26 janeiro, 2006

Reciprocamente exclusivos

Hoje dei-me conta de que os amantes, quando se beijam, não podem sorrir. E vice-versa.

10 comentários:

Anónimo disse...

Não gostava de entrar em pormenores, mas acho que não tens razão.

L. Rodrigues disse...

Ai tenho, tenho. É uma impossibilidade física. Falo do beijo cheio e apaixonado, não das beijoquices que se trocam no meio de risinhos e ternuras. Para os lábios estarem livres e disponíveis não podem estar esticados pelo sorriso. O sorriso puxa a boca para trás. O beijo projecta-se para a frente.
Quando muito poderá haver uma rápida intermitência, mas nucna os dois simultãneamente. É um estroboscopismo de manifestações emocionais.

Anónimo disse...

Depois de tudo o que escreveste antes sobre o amor, agora estragaste tudo. Que nomes feios são esses? ;)

Anónimo disse...

Sorriem sim. Sorriem por dentro. Um beijo quente e apaixonado interioriza tudo o que, pelos vistos, não pode ser exteriorizado.

L. Rodrigues disse...

Uma perspectiva anatómica e mecanicista. O beijo e o sorriso vistos por um engenheiro de próteses.... pelos vistos não caiu bem no pano. :)

Anónimo disse...

O interior e o exterior de um beijo... Há sempre a parte mecânica e a estática.A que se constrói e a que se sente. A visível e a invisível. Será, mais coisa menos coisa, isto? e já agora... os segundos nisto não são contabilizados? hum? A variante tempo tem muito que se lhe diga... digo eu...

A.

L. Rodrigues disse...

A. pois é ;)

João Villalobos disse...

Caramba! Isto já tem muito movimento :)
Podemos rir antes e depois de beijar. No durante, o beijo é que conta...
P.S. Reparo que passaste dos muitos parágrafos para as poucas linhas. Pensavas que isto era fácil, hem? ;)

L. Rodrigues disse...

Nem é fácil, nem a p. de vida que levo ajuda... mas há coisas a germinar.

daniel disse...

existem coisas mais úteis do que isso