22 outubro, 2009

A verdade é que....

Norman Borlaug morreu recentemente. É considerado o pai da "revolução verde" e dedicou a sua vida de engenheiro agrónomo a resolver o problema de alimentar a humanidade. Por isso recebeu o Prémio Nobel da Paz.

A propósito da sua vida Joseph Stiglitz, outro premiado na Escandinávia, lembra o seguinte:

...our societies tolerate inequalities because they are viewed to be socially useful; it is the price we pay for having incentives that motivate people to act in ways that promote societal well-being. Neoclassical economic theory, which has dominated in the West for a century, holds that each individual’s compensation reflects his marginal social contribution – what he adds to society. By doing well, it is argued, people do good.

But Borlaug and our bankers refute that theory. If neoclassical theory were correct, Borlaug would have been among the wealthiest men in the world, while our bankers would have been lining up at soup kitchens.

Com os agradecimentos do costume ao Eurotrib.

PS: o contexto, no Eurotrib são estas afirmações de um vice presidente da Goldman Sachs:


Vale a pena espreitar a quantidade de comentários que a equipa do Guardian se viu forçada a cortar. Esta gente não imagina o que está a criar.


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