22 setembro, 2008

Á atenção das leitoras.

Como é que se chega melhor ao eleitorado feminino?

Com uma mulher,




Ou com um homem carinhoso?

9 comentários:

CPrice disse...

eu .. que de eleitorado não tenho nada, responderia simplesmente, carinhos e géneros à parte, com alguém que realmente (e a palavra tem muito que se lhe diga) partilhasse ou se envolvesse nos reais (outra!) problemas e com honestidade (isto hoje!) tentasse, em conjunto, encontrar-lhes solução.

Safa! coisinha chata esta once, eu sei.

L. Rodrigues disse...

Aí está, Miss Once.
Sinceridade, empenho, honestidade. Vota-se em valores e não em programas...

Os valores transmitem-se melhor num discurso que alguns apelidam de vazio ou retórico, do que numa lista de causas e políticas. É por isso que as eleições americanas são tão em cima dos personagens, e é por isso que a questão que coloco tem a sua importância. Mas a Miss Once já sabe isto, se leu Lakoff...

CPrice disse...

"right on target" Caro L. Rodrigues ;)
fã da metáfora por aqui e dos valores sim esses mesmo que enumera.

Contudo não me consigo decidir .. até porque uma lista de causas e promessas politicas com um "i will" à laia de assinatura também me parece apelativo.

Anónimo disse...

Pois... Pois é.

Só que infelizmente hoje as pessoas estão doutrinadas para pensar quantitativamente (números e mais números) e não qualitativamente (que é a apreciação que deve ser feita para os valores).

Veja-se a recorrente paranóia com a matemática, o peso que tem na nossa escolaridade. Até parece que é A disciplina que nos ensina a pensar... Será? A geografia, a historia as ciências naturais e físico-químicas, a filosofia, já não ensinam a pensar?

Por isso é que a maioria (esmagadora) das pessoas não entenderia esta nossa mini-tertúlia.

Os valores vão-se esfumando... sabe são demasiado "humanos" para os tempos que correm. Querem-se máquinas. Repare que assim que se inventa qualquer meio mecânico de produção ou de mera execução este é logo aplicado à prática. Consequências logo se vê. Desemprego? Depois resolve-se.

Anónimo disse...

relativamente ao comentário anterior

P.S. - Note... nada me move contra as máquinas, afinal aqui estou a usa-las. Gostava de ver era o Homem a mostrar a sua verdadeira natureza "especial" que tantas vezes apregoa em nome próprio.

L. Rodrigues disse...

Tem razão, mesmo sendo o tema um pouco lateral ao sentido do post, de ambições bem menores.
O que acontece cara/o anónimo é que na tentativa de procurar lógica e ordem nas coisas, se perde isso mesmo de que fala, o que não é lógico nem ordeiro, mas apenas humano.

Anónimo disse...

O acto de uma campanha eleitoral preverte as coisas. Exactamente porque se trata de uma campanha eleitoral. Jamais saberei o que é sincero ou não, porque estamos em presença de percepções, movimentos estudados e pensados com o intuito de cativar e seduzir. E não são os discursos onde supostamente se transmitem os tais valores elevados que mudam a maneira como penso. A máquina é trituradora e não acredito que haja um só candidato que não tenha a noção disso. Gostei do post, mas ainda mais dos comentários.
Abraço, L.

CPrice disse...

sem dúvida caro/a anónimo/a (peço licença Caro L.) .. aliás o seu comentário fez-me recordar o excelente artigo que li recentemente sobre a relação cada vez mais distante da Economia com a Moral.

Mas estamos a afastar-nos da reposta que temos de dar a este post ;).. e eu continuo cheia de dúvidas!

Anónimo disse...

O eleitorado feminino é um grande berbicacho nesse país. Simplesmente porque a mulher quer ter um papel masculinizado mascarada visualmente ,muitas vezes, de mulher.
Foi o caso da Hillary e agora o caso da Palin. Ainda não existe infelizmente uma identidade tranquila de se ser mulher. Para mim, mil vezes honestidade e afectividade nas ideias, na vida, nas atitudes e intençoes, seja homem ou mulher. Neste caso, Obama ganharia o meu voto sem duvidas nenhumas há que meses. Evidentemente, estou preocupadissima com a mentalidade americana que se aproximou do candidato republicano.