30 abril, 2008
Fat business
O caso do Haiti, citado abaixo, é apenas mais um. A administração Clinton apoiou o regresso de Aristide ao poder em 95, depois de um golpe de estado que o depôs, na condição de que ele "abrisse" a economia do país. E o resto, como eles dizem, "is History". Houve um forte desincentivo aos agricultores locais face à concorrência americana, ficaram provavelmente algumas"cash crops", e agora que os preços das importações apertam, não há meios internos de produção de comida nem dinheiro para pagar a que vem de fora.
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4 comentários:
"insane logic" .. nem mais.
Como é que os accionistas da empresa "barrigas vazias" dormem sossegados é que já é outra questão.
O eterno estigma do Big Brother. Ou julgar o corruptor, esquecendo o corrupto. Ou levantar o dedo acusador aos EUA, Canadá, França ou UK, esquecendo que temos outro dedo indicador, que devia também ser acusador de personagens como Papa e Baby Doc Duvalier, Idi Amin, Mobutu ou Mugabe. Esses que governam os seus países é que matam criancinhas. Para mim essa é uma ironia que mata.
Mike,
Esses personagens, odiosos que sejam, não têm muito que ver com a presente crise alimentar.
Custa assim tanto aceitar que de repente se inflacionou o "commodity market" porque os "investidores" procuram o próximo lucro fácil, agora que os mercados financeiros estão em cheque?
E lá no outro post, a criancinha que morre com a ironia, é a que cada um devia ter dentro de si...
Não l., de facto não custa aceitar, aí estamos de acordo. Já quanto aos odiosos não terem muito a ver com a presente crise alimentar...
Eu percebi lá no outro post, a sério. Talvez devesse ter refriado a brincadeira, ou talvez o teu humor não esteja nos seus melhores dias. Ou talvez as duas coisas...
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