12 fevereiro, 2007

Há dias em que não se aprende nada.

E tenho tido demasiados desses...
Por isso, o silêncio.

Nem o recente referendo me fez avançar os pensamentos sobre o assunto numa ou noutra direcção. Embora tenha votado convicto.

Entretanto lá por fora, é divertido verificar que a candidata socialista à presidência francesa
supreeende tudo e todos ao propor um programa... de esquerda! A ousadia! Agora que o pessoal já começava a acreditar que esquerda era Blair e Sócrates e outros assim...

Do outro lado do atlântico aparecem também os candidatos do sistema. É triste pensar que o presidente actual é tão mau que qualquer um dos mais populares parece uma luminária. A fasquia baixou muito nos ultimos anos.

Enfim... umas coisas avulso só para dizer que estou vivo. Mas não muito.

8 comentários:

João Villalobos disse...

Alvíssaras! Se quiseres ficar um bocadinho mais vivo liga para combinarmos uma converseta. Abraço

José, o Alfredo disse...

Um dia destes dás por ti a achar que o Reagan, para além de um óptimo presidente, também não era mau actor. A propósito: sabes o que é que o Reagan, o Sinatra, a Liv Tyler e eu próprio temos em comum? Quer dizer, não é propriamente em comum, no sentido comunitário e partilhativo do termo... É um Cavalier King Charles Spaniel. Cada um tem (ou teve) o seu canito desses, se é que me faço entender. Se bem que não me importava nada de partilhar um Cavalier com a Liv Tyler, ao som do Sinatra e a ver um filme do Reagan na televisão (sem som, evidentemente). Quanto a isso de estares vivo, não te preocupes demasiado. Passa depressa.

Anónimo disse...

Pois meu caro Luís, não é que me congratule com o teu silêncio, antes pelo contrário, mas tenho a certeza que o teu caso contraria uma ideia de um pensador de outrora que costumava dizer que as pessoas rodeiam-se e fazem barulho porque, coitadas, isso fá-las sentir que estão ali, que existem realmente. Como dizia o Zé, não te preocupes muito com isso, que acaba por passar e relembro-te um dito popular mas não menos sábio: a palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro. No teu caso, e podes considerar um elogio, a frase aplica-se ao contrário, por isso, sai-me lá da casca, abandona o turpor e a inércia a manda para cá, ou para aqui, as tuas palavras de ouro. Mas olha que para mim o teu silêncio é de prata.

Anónimo disse...

Só mais uma coisa, eu cá cagava no canito betinho, no Reagan (mesmo no actor), esperava por outra hora para ouvir Sinatra (que gosto muito) e dedicava-me à Liv a tempo inteiro. Em silêncio, claro.

L. Rodrigues disse...

OK, logo que tenha tempo, e agora é disso que se trata, vou trazer aqu iuma espécie de teoria da conspiração. A ver se me ajudam a perceber uma coisa.

Anónimo disse...

De ter tempo e como preenchê-lo percebo eu, meu caro. ;-)

José, o Alfredo disse...

Como diria um amigo comum, há mais quem saiba preenchê-la: a garina já cuspiu ossos. O que de modo nenhum a desqualifica...

Anónimo disse...

Mas essa é daquelas que pode cuspi-los durante o resto da vida... As modas passam, só o que é belo permanece, não disse Robert Doisnau, mas inspirou a frase.