06 fevereiro, 2006

Porque sim.

Lendo uns posts abaixo, pode ver-se o que escrevi sobre algumas coisas que se sabem sobre o amor romântico. Nomeadamente que ele não é para entender, mesmo.

Pelos vistos, há coisas assim, que quanto menos se pensa nelas, mais nos dão. Melhor o usufruto.

Um curioso estudo colocou um conjunto de sujeitos face a quadros. Pediu-se a todos que escolhessem um favorito. A metade do grupo foi pedido que escrevessem em detalhe as razões da escolha, enquanto à outra metade não. E depois todos levaram os seus quadros favoritos para casa.

Passado umas semanas, foram feitas entrevistas a todos. Os que tinham sido chamados a dizer as razões da sua escolha mostraram muito menos satisfação e agrado do que os restantes, que continuavam encantados com o seu quadro.

Nestas coisas de gostar, parece que "Porque sim" é a melhor das razões.
Ou como diria o homem da anedota: "Gosto, porra!"

3 comentários:

João Villalobos disse...

Caramba! Isto deu-me mesmo que pensar...

L. Rodrigues disse...

Vou tentar encontrar as referências ao estudo. Acho que é melhor começar a divulgar as minhas fontes :)

Fatima disse...

Tenho um defeito. Não é bem um defeito, é mais uma característica que me traz dissabores... Quando gosto muito de uma canção, não descanso enquanto não aprendo a letra, enquanto não sou capaz de a cantar enquanto conduzo... Depois, pufff... desinteressa-me. Conhecê-la demasiadamente bem pode ser a razão. Enquanto não, encanta-me, fascina-me... E a razão porque isto me preocupa, "é cá comigo!"